terça-feira, 15 de novembro de 2011

Video da Calourada do DCE UFOP em 2010

Video de divulgação da Calourada Unificada do DCE-UFOP, a calourada foi realizada antes da saída do Coletivo Vamos à Luta e independentes da gestão Em Movimento, na ocasião o DCE ainda promovia debates políticos na Universidade. Uma pena que os membros que continuarão não foram capazes de dar segmento a iniciativas como essa.

segunda-feira, 21 de março de 2011

NOTA DO VAMOS À LUTA OURO PRETO SOBRE INDICATIVO DE GREVE DOS SERVIDORES


Greve? Conheça os reais motivos!
A comunidade universitária da UFOP assiste com muita preocupação a uma possibilidade iminente de uma greve do setor técnico-administrativo por tempo indeterminado. Há um sentimento de profunda insegurança por parte dos estudantes. Buscamos, por meio deste material, conscientizar o corpo discente das reais razões da possível greve, bem como analisar o quanto a luta dos servidores também é uma luta dos estudantes, por uma universidade pública, gratuita e de qualidade.


Vamos aos fatos...

No ano de 2009 o mundo presenciou uma crise econômica mundial que encontrou seus alvos, como os trabalhadores e a juventude. Corte de verbas e retirada de direitos são as receitas aplicadas pelos governos, atingido a qualidade e o direito à educação. Na Europa em 2010 a juventude foi à luta e sacudiu o velho continente, reivindicando seus direitos contra o pagamento da crise nas costas da juventude e dos trabalhadores. Este ano a juventude árabe também demonstra que não vai aceitar calada pagar o pato da crise econômica.

No Brasil, foi anunciado que a crise econômica internacional de 2009 não passaria de uma “marolinha”, contudo observamos que esse discurso não passou de um oportunismo eleitoral, apenas para garantir a vitória da sucessora de Lula. Já nos primeiros meses de mandato da nova presidente percebemos que a “marolinha” transformou-se em um tremendo “tsunami”. Uma das primeiras medidas do novo governo foi o corte de R$ 50 bilhões no orçamento, corte este que atinge principalmente as áreas sociais como saúde, educação e os serviços públicos. Porem ao mesmo tempo em que Dilma retira dinheiro das áreas sociais anuncia um investimento, por parte do BNDES, de R$ 30 bilhões para a construção de um trem bala, que beneficiará somente a alta burguesia, visto que a passagem custara mais cara do que uma passagem de avião, mostrando as reais prioridades do novo governo.

A retirada de capital das áreas sociais implicou em medidas que atingem diretamente os servidores e os serviços públicos, como a suspensão de concursos e nomeações no ano de 2011, privatização dos hospitais universitários, congelamento de salários por 10 anos e aumento das terceirizações, eixos fundamentais da luta dos servidores. Destes R$ 50 bilhões de corte, parte deles (R$ 3,10 bilhões) atinge diretamente a educação e as universidades. Por isso, contra os ataques do governo Dilma, os estudantes devem apoiar a luta dos servidores!
E na UFOP...

De antemão vivenciamos o adiamento das aulas por duas semanas, fato esse que esta intimamente ligada com os planos de ajuste, visto que o argumento alegado era referente à falta de professores e de obras inacabadas. Mesmo com o adiamento os problemas persistiram, a UFOP passa por um momento de caos com inúmeros problemas estruturais. O departamento de matemática vive um déficit de oito professores prejudicando o inicio de várias disciplinas. Em João Monlevade os estudantes terão que assistir às aulas em uma sala alugada, distante do convívio universitário. Salas superlotadas, alagadas e/ou mofadas caracterizam o cenário do ICEB e da Escola de Minas. A ausência de técnicos nos laboratórios é problema recorrente no DEGEO e em outros. A fila do RU não para de crescer, sendo agravado ainda com o fechamento do REMOP.

Por tudo, acreditamos que os estudantes devem, assim como os técnicos administrativos, assumir um papel protagonista na universidade, seguindo o exemplo da juventude européia e árabe, que demonstraram nas ruas que não vão aceitar medidas que sucateiam a educação e a universidade pública. Fazemos um chamado a todo o movimento estudantil da UFOP para a construção de uma Assembléia Geral Universitária, que discuta nossas bandeiras e aponte para a mobilização como única saída que irá garantir nosso direito a uma UNIVERSIDADE PÚBLICA, GRATUÍTA E DE QUALIDADE... VAMOS À LUTA.